Requeima (Plasmodiophora brassicae)
Last reviewed: 29.06.2025

A hérnia das crucíferas (do latim: Plasmodiophora brassicae) é uma doença fúngica grave que afeta o sistema radicular de plantas da família do repolho (brassicaceae), incluindo culturas agrícolas como repolho, rabanete, mostarda e muitas plantas ornamentais. A hérnia das crucíferas causa a formação de crescimentos tumorais característicos (claves) nas raízes e, às vezes, nas raízes dos brotos. Esta doença está associada a um patógeno do grupo dos protistas — Plasmodiophora brassicae, que é um parasita microscópico. A hérnia das crucíferas causa danos significativos à agricultura, especialmente em regiões onde o repolho e outras culturas relacionadas são cultivadas, reduzindo a produtividade e prejudicando a qualidade do produto. Além disso, a doença enfraquece significativamente as plantas, levando à sua morte em casos particularmente graves.
Para os proprietários de plantas, o conhecimento sobre a hérnia das crucíferas é importante, pois essa doença pode se espalhar rapidamente, especialmente se as plantas forem infectadas pelo solo ou por novos plantios.
Objetivos do artigo
O objetivo deste artigo é fornecer uma descrição detalhada da hérnia das crucíferas, seus sintomas, causas, métodos de diagnóstico, métodos de controle e medidas preventivas que podem ajudar a evitar a infecção.
Sinais e sintomas da doença
Os sintomas da crurrite podem se manifestar em diferentes estágios da doença e podem variar dependendo da intensidade da infecção. No entanto, os principais sinais geralmente incluem:
Tumores nas raízes:
- Um dos sinais mais característicos da cruritis é a formação de crescimentos tumorais, chamados de maças, nas raízes. Esses crescimentos podem variar em tamanho, de alguns milímetros a vários centímetros, e se apresentam como tumores deformados que podem ser firmes ou moles, dependendo do estágio da doença.
- Os crescimentos são brancos ou marrom-claros e, à medida que crescem, tornam-se mais densos e alteram a estrutura da raiz. Em alguns casos, o maço pode ser coberto por uma membrana espessa, que protege o patógeno.
Desaceleração geral do crescimento:
- As plantas afetadas começam a ter dificuldade em absorver água e nutrientes devido a danos nas raízes. Isso leva a uma desaceleração significativa do crescimento, distúrbios metabólicos e plantas enfraquecidas.
- As folhas começam a amarelar, perdem elasticidade e turgor, o que é resultado do fornecimento insuficiente de água para a planta.
Frutos subdesenvolvidos:
- Em casos de danos severos às raízes, a crucificação também pode afetar o desenvolvimento dos frutos. Os frutos ficam menores e podem apresentar formatos anormais. Isso é especialmente perceptível em repolho, rabanete e outras culturas com raízes grandes.
Amarelecimento e murcha:
- Como consequência de danos às raízes, a planta perde a capacidade de absorver água e nutrientes de forma eficaz, o que leva ao amarelamento das folhas inferiores e à murcha geral da planta. Em estágios posteriores, as plantas podem morrer devido à destruição completa do sistema radicular.
Perturbação do sistema vascular:
- Em alguns casos, zoósporos e micélio fúngico podem penetrar no sistema vascular da raiz, interrompendo o transporte de água e nutrientes. Isso pode levar a um murchamento mais intenso e à morte geral da planta.
Presença de pragas:
- Presença de insetos ou vestígios deles na planta: embora a hérnia-das-crucíferas em si não seja uma praga invasora, ela enfraquece as plantas, tornando-as mais vulneráveis ao ataque de insetos como pulgões ou gorgulhos.
Etiologia da hérnia das crucíferas
O patógeno da hérnia das crucíferas é o microrganismo Plasmodiophora brassicae, que pertence ao grupo dos protistas da classe Plasmodiophoromycetes. Esses organismos apresentam características tanto de fungos quanto de protozoários. São caracterizados como endoparasitas que infectam o sistema radicular das plantas, causando deformações e a formação de tumores — hérnias. A hérnia das crucíferas ocorre em vários estágios: esporulação, formação de cistos e produção de esporos, que caracterizam sua capacidade de viver em formas de vida longa e disseminadas.
A principal via de infecção é através do solo e de sementes contaminados. Os esporos, chamados zoósporos, podem se mover pelo solo com a água (chuva, irrigação, escoamento superficial), disseminando a infecção de uma planta para outra. Esses zoósporos penetram nas raízes das plantas através de pequenos pelos radiculares e, em seguida, começam a infectar os tecidos radiculares, levando à formação de crescimentos tumorais característicos, chamados clavas.
Como a doença se espalha
A hérnia das crucíferas é transmitida principalmente pelo solo infectado. Os esporos do pseudofungo podem permanecer no solo por muito tempo, promovendo a disseminação da doença. A doença também pode se espalhar por danos às raízes durante o transplante de plantas.
Ciclo de vida da hérnia das crucíferas
O ciclo de vida do Plasmodiophora brassicae inclui vários estágios, cada um desempenhando um papel na disseminação e continuação da existência do patógeno:
Germinação de esporos:
- A infecção começa quando os zoósporos entram no solo, ativados pela umidade. Esses zoósporos penetram nas raízes das plantas através dos pelos radiculares.
Reprodução e infecção radicular:
- Após penetrarem nas raízes, os zoósporos se transformam em formas semelhantes a amebas, que começam a se multiplicar ativamente dentro da raiz. Isso leva à formação de crescimentos primários semelhantes a tumores, conhecidos como "clavas primárias".
Desenvolvimento e formação de tumores secundários:
- Além disso, novas células se formam nesses tumores primários, que podem se transformar em novos tecidos, desestruturando a raiz e suprimindo suas funções. Os tumores começam a aumentar de tamanho e a raiz perde a capacidade de absorver água e nutrientes com eficiência.
Formação de escleródios:
- Nos estágios finais do ciclo de vida, a Plasmodiophora brassicae forma escleródios — estruturas densas e resistentes que persistem no solo e em resíduos vegetais. Esses escleródios podem permanecer viáveis no solo por vários anos, continuando a infectar as plantas.
Propagação da infecção:
- Os escleródios, uma vez no solo, podem germinar e formar novos zoósporos, que se espalham para plantas saudáveis por meio da água ou ação mecânica, dando continuidade ao ciclo da doença.
Condições para o desenvolvimento da hérnia das crucíferas
Para que a hérnia-das-crucíferas se desenvolva adequadamente, são necessárias várias condições específicas, incluindo:
- Umidade:
Os zoósporos de Plasmodiophora brassicae são ativados sob alta umidade, especialmente durante chuvas prolongadas ou rega excessiva. O excesso de umidade promove a disseminação de patógenos pelo solo e pelas raízes das plantas. - Temperatura:
A temperatura ideal para o desenvolvimento da hérnia-das-crucíferas é de 18 a 22 °C. Nessas condições, o patógeno é mais ativo, embora também possa se desenvolver em temperaturas que variam de 12 a 25 °C. - Excesso de água:
A má drenagem e o excesso de água no solo criam condições ideais para a reprodução de patógenos. A aeração insuficiente das raízes e a estagnação da água contribuem para o desenvolvimento da doença. - Plantios densos:
plantios muito densos aumentam a umidade entre as fileiras e reduzem a ventilação, promovendo a disseminação de patógenos. - Solos com baixo pH:
Solos com alta acidez ou estrutura pobre podem favorecer o desenvolvimento de patógenos, pois preferem essas condições para a germinação dos escleródios.
Cuidados inadequados
- Rega excessiva ou insuficiente: a rega excessiva cria condições ideais para a reprodução de patógenos, enquanto a rega insuficiente enfraquece as plantas, tornando-as mais suscetíveis a infecções.
- Iluminação inadequada: a falta de luz diminui a imunidade da planta e prejudica sua capacidade de combater infecções.
Condições ambientais
- Alta umidade ou secura: o excesso de umidade no solo promove o desenvolvimento de patógenos, incluindo Plasmodiophora brassicae.
- Flutuações de temperatura: flutuações de temperatura podem enfraquecer as plantas e reduzir sua resistência a doenças.
Saneamento precário:
- Ferramentas e vasos contaminados: usar ferramentas não esterilizadas ou solo contaminado ajuda a espalhar a doença.
Importação de plantas:
- Introdução de novas plantas que podem ser portadoras de pragas ou patógenos: novas plantas, especialmente aquelas com origens desconhecidas, podem conter esporos de hérnia-das-crucíferas, levando à sua disseminação.
Condições estressantes para as plantas:
- Excesso de água, ressecamento, iluminação excessiva ou falta de nutrientes: todos esses fatores de estresse enfraquecem as plantas, aumentando a probabilidade de infecções por doenças, incluindo a hérnia das crucíferas.
Diagnóstico de hérnia das crucíferas em plantas
O diagnóstico da hérnia das crucíferas envolve inspeções visuais, análise do solo e pesquisa laboratorial.
Inspeção visual e sinais de doença
Os principais sintomas da hérnia das crucíferas são alterações visíveis no sistema radicular e na condição da planta. As inspeções iniciais da planta são uma parte importante do diagnóstico.
Sinais nas plantas:
- Crescimento lento e murcha: plantas afetadas pela crucificação geralmente crescem lentamente e parecem enfraquecidas. As folhas podem amarelar (clorose) e murchar, especialmente em condições de deficiência hídrica e de nutrientes.
- Deficiência de nutrientes: devido a danos nas raízes, as plantas não conseguem absorver água e nutrientes adequadamente, o que leva a um crescimento deficiente, formação insuficiente de frutos e plantas enfraquecidas.
- Amarelecimento e deformação das folhas: as folhas ficam mais claras e podem começar a cair, principalmente na parte superior da planta.
- Formação de tumores nas raízes: o principal sinal da cruritis é a formação de crescimentos tumorais (clavas) nas raízes da planta. Esses tumores podem ser redondos ou de formato irregular, com crescimentos distintos.
Sinais nas raízes:
- Aumento da raiz: tumores que podem atingir tamanhos grandes se formam nas raízes afetadas. Esses crescimentos e aumentos reduzem a capacidade das raízes de absorver água e nutrientes.
- Amolecimento da raiz: em casos mais graves, as raízes ficam moles e quebram facilmente.
Análise do solo
A hérnia das crucíferas é causada pelo microrganismo Plasmodiophora brassicae, que reside no solo. Um dos procedimentos diagnósticos importantes é a análise do solo para detectar a presença de cistos do patógeno.
Testes de solo:
- Amostras de solo podem ser enviadas a um laboratório para análise de cistos de Plasmodiophora brassicae. Isso pode ser feito por meio de sedimentação e contagem de cistos ao microscópio.
- Plantios de teste: plantas sensíveis (por exemplo, repolho) podem ser plantadas em solo contaminado e observadas quanto à formação de tumores nas raízes.
Exame microscópico
Para confirmar o diagnóstico com precisão, é necessário um exame microscópico.
O que procurar no microscópio:
- Cistos: cistos de Plasmodiophora brassicae podem ser visíveis ao microscópio como estruturas ovais ou redondas contendo esporos. Essas estruturas são os estágios do patógeno que persistem no solo por muito tempo e causam infecções nas plantas.
- Estágios do ciclo de vida: ao microscópio, também podem ser observados outros estágios do ciclo de vida do patógeno, como zoósporos e plasmódios, que caracterizam a fase de infecção ativa.
Métodos de diagnóstico laboratorial
Vários métodos laboratoriais podem ser usados para confirmar a presença da hérnia das crucíferas, como:
- Reação em cadeia da polimerase (PCR): este método permite a identificação precisa do DNA de Plasmodiophora brassicae no solo e em tecidos vegetais. A PCR é um método altamente preciso que detecta o patógeno mesmo nos estágios iniciais da infecção.
- Métodos sorológicos: são usados para detectar anticorpos ou antígenos específicos de Plasmodiophora brassicae. Este método pode ser usado para rastrear solo ou resíduos vegetais quanto à presença da infecção.
Diagnóstico diferencial
A cruritis apresenta sintomas semelhantes a outras doenças, como:
- Fusarium: esta doença fúngica causa sintomas semelhantes de murcha e amarelamento, mas a hérnia-das-crucíferas forma tumores característicos nas raízes, que não estão presentes no fusarium.
- Rhizoctonia: a rizoctonia também causa murcha e apodrecimento das raízes, mas não resulta na formação de tumores e crescimentos como na hérnia das crucíferas.
- Infecções bacterianas: algumas doenças bacterianas podem causar murcha nas plantas, mas não levam à formação de tumores nas raízes.
O diagnóstico da hérnia-das-crucíferas (Plasmodiophora brassicae) requer uma inspeção cuidadosa da planta em busca de sinais característicos da doença, como tumores nas raízes e folhagem murcha. A inspeção visual deve ser complementada com a análise do solo para a presença de cistos do patógeno e exame microscópico. Métodos modernos, como a PCR, permitem a detecção precisa do patógeno em estágios iniciais e o manejo eficaz da doença.
Tratamento da hérnia das crucíferas em plantas
O tratamento da hérnia das crucíferas causada por Plasmodiophora brassicae é uma tarefa desafiadora, pois o patógeno vive no solo e pode persistir por muitos anos na forma de cistos resistentes a condições desfavoráveis. Não há cura completa para plantas infectadas, mas vários métodos podem ser usados para reduzir a propagação da doença, melhorar a condição das plantas infectadas e evitar que novas culturas sejam infectadas.
Remoção de plantas infectadas
Um dos primeiros passos no controle da crucificação é a remoção e o descarte das plantas infectadas. Isso ajuda a limitar a disseminação de cistos no solo e previne a infecção de plantas saudáveis.
Etapas de remoção:
- Desenterrando e descartando plantas infectadas: plantas infectadas devem ser desenterradas com cuidado para evitar danos ao solo e descartadas adequadamente — queimadas ou levadas para recipientes fechados. Plantas infectadas não devem ser deixadas no solo ou usadas para compostagem, pois isso pode espalhar cistos.
- Cultivo intercalar: você pode usar culturas menos suscetíveis à hérnia-das-crucíferas para evitar mais infecções.
Melhorando as condições de crescimento
Medidas preventivas e a melhoria das condições de cultivo, como aumento da ventilação e regulação da umidade, podem ajudar a reduzir o desenvolvimento da hérnia-das-crucíferas.
Recomendações:
- Garanta uma boa drenagem do solo: evite a estagnação de água no solo. Uma boa drenagem previne o excesso de umidade, que favorece a disseminação da Plasmodiophora brassicae.
- Rotação de culturas: troque regularmente o local de plantio de crucíferas para evitar o acúmulo de patógenos no solo. Use culturas não crucíferas, como leguminosas ou cereais, como culturas intermediárias.
- Regulação da umidade: mantenha a umidade ideal do solo. Regar em excesso ou secar o solo pode enfraquecer as plantas e torná-las mais suscetíveis a doenças.
Uso de variedades resistentes
Um método eficaz para controlar a crucificação é o uso de variedades de plantas resistentes. Variedades com alta resistência ajudam a minimizar os danos causados pela doença e a prevenir sua propagação.
Recomendações:
- Escolha variedades resistentes: selecione variedades de crucíferas com maior resistência à hérnia-das-crucíferas. Por exemplo, algumas variedades de repolho apresentam maior resistência a essa doença.
Métodos químicos
Atualmente, não há tratamentos químicos que curem completamente as plantas da hérnia das crucíferas, mas alguns produtos químicos podem ajudar a controlar a propagação da doença e melhorar as condições do solo.
Tratamento do solo:
- Fungicidas: alguns fungicidas, como preparações à base de cobre, podem ser usados para tratar o solo e proteger contra infecções. No entanto, eles não podem destruir os cistos de Plasmodiophora brassicae, apenas reduzem a probabilidade de disseminação da doença.
- Preparações microbianas: o uso de preparações microbianas, como Trichoderma ou Bacillus subtilis, pode ajudar a suprimir a atividade patogênica no solo, melhorar sua estrutura e apoiar a imunidade das plantas.
Melhorando a estrutura do solo
Para evitar a disseminação da hérnia das crucíferas no solo, é importante melhorar sua estrutura, o que reduzirá a concentração do patógeno e acelerará a decomposição do cisto.
Recomendações:
- Use fertilizantes orgânicos: aplicar fertilizantes orgânicos, como composto, pode melhorar a estrutura do solo aumentando sua aeração e apoiando o equilíbrio microbiano, levando a uma decomposição mais rápida dos cistos.
- Soltura do solo: a soltura regular do solo melhora sua estrutura e garante aeração adequada, evitando condições favoráveis para Plasmodiophora brassicae.
Prevenção de infecção em novas plantas
Para evitar a disseminação da hérnia-das-crucíferas para novas áreas, as seguintes medidas devem ser tomadas:
- Limpeza cuidadosa das ferramentas: todas as ferramentas de jardinagem usadas para trabalhar com plantas infectadas devem ser completamente limpas e desinfetadas.
- Controle o material de plantio: compre plantas somente de fornecedores confiáveis e verifique cuidadosamente se há sintomas de hérnia-das-crucíferas antes de plantar.
O tratamento da crucificação exige uma abordagem abrangente, incluindo a remoção de plantas infectadas, a melhoria das condições de cultivo, o uso de variedades resistentes e a adoção de medidas preventivas para proteger contra a reinfecção. Embora o tratamento e o controle da doença possam ser difíceis, o diagnóstico precoce e a adesão às medidas preventivas ajudarão a reduzir o impacto da crucificação nas plantas.
Prevenção da hérnia das crucíferas em plantas
A prevenção da hérnia das crucíferas é um conjunto de medidas que visa prevenir a infecção de plantas e a disseminação de doenças no solo. Como o patógeno Plasmodiophora brassicae sobrevive no solo na forma de cistos, que podem ser ativados durante o plantio de crucíferas, o foco principal deve ser minimizar o risco de infecção e melhorar as condições de cultivo. Aqui estão as principais maneiras de prevenir a hérnia das crucíferas:
Escolhendo variedades resistentes
Um dos métodos mais eficazes de prevenção é o uso de variedades de plantas resistentes. Existem variedades de crucíferas no mercado que são mais resistentes à hérnia-das-crucíferas, reduzindo a probabilidade de infecção e danos às plantas.
Recomendações:
- Escolha repolho, brócolis, rabanete e outras variedades crucíferas que tenham maior resistência à hérnia-das-crucíferas.
- Ao comprar material de plantio, certifique-se de que as plantas não foram infectadas durante o cultivo.
Rotação de culturas
A rotação de culturas é um dos métodos preventivos mais importantes para reduzir a carga de patógenos no solo. Plasmodiophora brassicae pode persistir no solo por muito tempo, por isso é importante mudar regularmente o local das culturas de crucíferas.
Recomendações
- Alterne culturas crucíferas com outras plantas não crucíferas, como leguminosas ou cereais.
- Não plante crucíferas no mesmo local por vários anos.
Melhorando as condições do solo
A Plasmodiophora brassicae prospera em solos excessivamente úmidos e mal drenados. Para prevenir a infecção, é necessário proporcionar condições ideais para o crescimento da planta, a fim de reduzir a probabilidade de disseminação da hérnia-das-crucíferas.
Recomendações:
- Garanta uma boa drenagem: para evitar a estagnação da água, use solo bem drenado, adicionando areia ou perlita para melhorar a estrutura do solo.
- Soltura regular do solo: isso melhora a aeração do solo e evita a compactação, reduzindo as condições para o desenvolvimento de patógenos.
- Regime de temperatura: manter a temperatura dentro de valores ótimos (20-25°C), pois as plantas ficam fragilizadas por temperaturas extremas (oscilações entre calor e frio), o que as torna mais suscetíveis a doenças.
Uso de fertilizantes orgânicos
Fertilizantes orgânicos, como composto, ajudam a melhorar a estrutura do solo e fornecem às plantas todos os nutrientes necessários. Isso também contribui para um equilíbrio microbiano saudável no solo, o que pode suprimir a atividade da Plasmodiophora brassicae.
Recomendações:
- Use composto e esterco bem decomposto para melhorar a estrutura do solo e aumentar sua fertilidade.
- Evite usar material orgânico fresco, pois pode promover o crescimento de microrganismos patogênicos.
Remoção de resíduos vegetais e tratamento do solo
Resíduos vegetais deixados no local após a colheita ou poda podem ser uma fonte de infecção. Para evitar a reinfecção, os resíduos vegetais devem ser descartados adequadamente e o solo deve ser tratado.
Recomendações:
- Remova todos os resíduos vegetais do local após a colheita. Não os utilize para compostagem se estiverem infectados.
- Utilize métodos de tratamento do solo, como solarização (cobrir o solo com filme transparente) ou desinfetantes para eliminar cistos no solo.
Limpeza completa das ferramentas
Ferramentas como tesouras, podadores e pás podem transferir patógenos de uma planta para outra. A desinfecção regular das ferramentas ajuda a prevenir a disseminação da crucificação.
Recomendações:
- Limpe as ferramentas com soluções desinfetantes, como álcool ou água sanitária, depois de trabalhar com plantas infectadas.
- Limpe bem as ferramentas de jardim removendo resíduos de plantas antes de usá-las em outras plantas
Monitoramento da saúde das plantas
A inspeção regular das plantas ajuda a detectar os primeiros sinais da hérnia das crucíferas e a tomar as medidas necessárias.
Recomendações:
- Verifique periodicamente as raízes das plantas em busca de tumores e sinais de murcha
- Remova as plantas infectadas e descarte-as imediatamente após detectar os primeiros sintomas.
Fortalecendo a imunidade das plantas
Alimentar as plantas com fertilizantes balanceados melhora sua condição geral e aumenta sua resistência a doenças, incluindo a hérnia das crucíferas.
Recomendações:
- Fertilize as plantas com fertilizantes de fósforo e potássio para fortalecer seu sistema imunológico.
- Use micronutrientes como magnésio e cobre para manter a saúde das raízes e promover um crescimento mais resiliente.
A prevenção da hérnia das crucíferas requer uma abordagem abrangente, incluindo a escolha de variedades resistentes, rotação de culturas, melhoria das condições de cultivo, tratamento adequado do solo e descarte de resíduos vegetais, uso de fertilizantes orgânicos e verificação regular da saúde das plantas. A implementação oportuna desses métodos ajudará a minimizar o risco de infecção e a manter a saúde das culturas de crucíferas.
Cuidando de plantas infectadas
Isolamento de plantas infectadas:
- Se a doença for detectada, isole as plantas infectadas para evitar sua propagação
Poda e remoção de partes afetadas:
- A remoção de partes danificadas da planta acelera o processo de recuperação e previne novas infecções
Tratamento de plantas:
- Utilize fungicidas e tratamentos orgânicos adequados para o cuidado das plantas.
Recuperação após doença:
- Forneça condições ideais de crescimento para acelerar a recuperação das plantas.
Recomendações específicas para diferentes tipos de plantas
Plantas com flores (orquídeas, gerânios, filodendros):
- Essas plantas requerem atenção especial em condições de alta umidade e são propensas a infecções quando não são cuidadas adequadamente.
Plantas de folhas verdes (pachira, sansevieria, zamioculcas):
- Essas plantas exigem controle de umidade e que se evite o excesso de água.
Suculentas e cactos:
- Essas plantas são menos propensas à hérnia das crucíferas, mas podem ser afetadas pelo excesso de água prolongado.
Ajuda e consultas profissionais
Quando consultar especialistas:
- Se a doença não puder ser controlada com métodos caseiros, consulte fitopatologistas profissionais para diagnóstico e tratamento precisos.
Conclusão
A crucificação é uma doença grave que pode afetar significativamente a saúde das plantas, especialmente em ambientes internos. Entender seus sintomas e causas ajudará os proprietários de plantas a prevenir a infecção e combater a doença de forma eficaz.
Perguntas frequentes (FAQ)
- O que é a hérnia das crucíferas?
A hérnia das crucíferas é uma doença de plantas causada pelo protista Plasmodiophora brassicae, que afeta o sistema radicular de plantas crucíferas (repolho, brócolis, rabanete, etc.), levando à formação de tumores nas raízes e à deterioração da nutrição das plantas. - Quais plantas são suscetíveis à crucificação?
A crucificação afeta plantas da família das brassicáceas, como repolho, brócolis, couve-flor, rabanete, nabo e outras. Plantas cultivadas em condições de alta umidade e má drenagem são mais vulneráveis a esta doença. - Quais são os sintomas da hérnia-das-crucíferas em plantas?
Os sintomas da hérnia-das-crucíferas incluem plantas murchas, folhas amareladas, crescimento lento e formação de tumores (clavas) nas raízes. As plantas enfraquecem e sua capacidade de absorver nutrientes é prejudicada. - Como diagnosticar a hérnia das crucíferas em plantas?
O diagnóstico da hérnia das crucíferas inclui inspeção visual para tumores nas raízes, análise do solo e das raízes em busca de cistos de Plasmodiophora brassicae, exame microscópico e testes de PCR para confirmação precisa da doença. - Como prevenir a hérnia das crucíferas em plantas?
A prevenção da hérnia das crucíferas inclui rotação de culturas, uso de variedades de plantas resistentes, melhoria da drenagem do solo, remoção de plantas infectadas e resíduos vegetais e tratamento regular do solo para eliminar cistos patogênicos. - É possível tratar a crucificação em plantas?
Atualmente, não existem métodos eficazes para curar completamente a crucificação. No entanto, a propagação da doença pode ser reduzida removendo as plantas infectadas e melhorando as condições para o crescimento saudável das plantas, como melhorando a drenagem e usando fungicidas no tratamento do solo. - Como controlar a crucificação com produtos químicos?
Produtos à base de cobre (como o caldo bordalês) podem ser usados para controlar a doença nos estágios iniciais. No entanto, eles não matam os cistos presentes no solo, apenas previnem novas infecções. - Agentes biológicos podem ser usados para controlar a crucificação?
Sim, algumas preparações biológicas, como Trichoderma ou Bacillus subtilis, podem ser usadas para suprimir a atividade da Plasmodiophora brassicae no solo e prevenir a infecção. - Com que frequência a área de plantio de crucíferas deve ser trocada para prevenir a hérnia das crucíferas?
Para prevenir a hérnia das crucíferas, recomenda-se praticar a rotação de culturas e evitar o plantio de crucíferas na mesma área por 3 a 4 anos. Isso ajuda a reduzir o acúmulo de patógenos no solo. - Que medidas podem ser tomadas após a detecção de hérnia-das-crucíferas no local?
Após a detecção da hérnia-das-crucíferas, remova imediatamente as plantas infectadas, melhore a estrutura do solo (garanta uma boa drenagem), aplique fungicidas ou agentes biológicos nas plantas restantes e previna novas infecções.